13 jul 2023
29 nov 2020
12 mar 2019
Do | Se | Te | Qu | Qu | Se | Sá |
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |
8 | 9 | 10 | 11 | 12 | 13 | 14 |
15 | 16 | 17 | 18 | 19 | 20 | 21 |
22 | 23 | 24 | 25 | 26 | 27 | 28 |
29 | 30 | 31 |
CÓD. NO SINGU: DHR30008
DISCIPLINA: Antropologia
CARGA HORÁRIA: 80h
CRÉDITOS: 04
OBJETIVO
Investigar o ser humano como um todo - ser biológico, ser cultural e ser social preocupando-se em revelar os fatos da natureza e da cultura na busca da compreensão da sua existência através da suas manifestações culturais, comportamentos e vida social.
EMENTA
Teorias Antropológicas Clássicas. Antropologia política. Antropologia Simbólica. Antropologia da Religião. Relações de Gênero e da Sexualidade. Antropologia do corpo, da saúde e da doença. Memória e Identidades Étnicas. Etnologia Indígena.
METODOLOGIA
Aulas expositivas. Leituras e discussões dos textos selecionados da bibliografia. Debates orientados sobre resenhas e textos acadêmicos sobre a temática das unidades. Seminários.
PROGRAMA
1. Teoria Antropológica Clássica
1.1. O Evolucionismo
1.2. A Escola Boasaiana
1.3. A Escola Sociológica Francesa
1.3. Antropologia Social Britânica
1.4. Estruturalismo
2. Antropologia política
2.1 O problema do poder na Antropologia: definições e abordagens
2.2. Estruturas de poder e formas de diferenciação social
2.3. Parentesco e poder
2.4. Simbolismo ritualização e poder
2.5. Ideologia e cultura
2.6 Multiculturalismo
3. Antropologia Simbólica
3.1. Sistemas simbólicos como objeto de Antropologia
3.2. Categorias do pensamento, cosmologias e sistemas de representação
4. Antropologia da Religião
4.1. Estudos contemporâneos e religiosidades no Brasil: religiões afro-brasileiras, pentecostalismo, xamanismo nas sociedades das terras baixas sul-americanas, religiosidade rural e devoções no Nordeste, novas formas de religiosidade urbanas.
5. Antropologia das Relações de Gênero e da Sexualidade
5.1. Masculino e feminino plural em universos relacionais.
5.2. Dualidades, dicotomias e assimetrias na construção social do masculino e feminino. Organizações coletivas de mulheres: diferença e igualdade, diferença e desigualdade.
5.3. Exame de temas como homossexualidade, heterossexualidade, bissexualidade; castidade; prostituição.
6. Antropologia do corpo, da saúde e da doença:
6.1. Formas de definição e teorização cultural do corpo, da saúde e da doença;
6.2. O problema da racionalidade e da crença; os sistemas médicos ocidentais e não-ocidentais;
6.3. O papel do doente e a construção cultural do paciente; os especialistas (feiticeiros, curandeiros, xamãs, médicos, etc); a dimensão comunitária e associativa das terapias e das curas; corpo, doença e simbolismo; ritual, eficácia e cura; corpo, subjetividade e cultura.
7. Memória e Identidades Étnicas
7.1. Conceito de etnicidade.
7.2. Teorias da etnicidade na Antropologia Brasileira
8. Etnologia Indígena (Etnologia, Indigenismo e o Imaginário Colonial)
8.1 Povos indígenas de Rondônia
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BERNARDI, Bernardo. Introdução aos Estudos Etno-Antropológicos. Lisboa: ed. 70, 1974.
DAMATTA, R. Relativizando: uma introdução à antropologia social. Rio de Janeiro: Ed.Rocco, 1997.
ENGELS, Friedrich. A Origem da Família da Propriedade Privada e do Estado. Rio de Janeiro: ed. Bertrand Brasil, 2000.
LAPLANTINE, François. Aprender Antropologia. São Paulo: ed. Brasiliense, 1999.
LÉVI-STRAUSS, Claude. O Pensamento Selvagem, São Paulo, Companhia Ed. Nacional, 1976.
MORGAN, L. A Sociedade Primitiva. Lisboa: ed. 70, 1976.
VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. ¨Perspectivismo e Multinaturalismo na América Indígena¨. Em A Inconstância de Alma Selvagem. São Paulo: Cosac & Naify, 2002, pp. 345-399
RIBEIRO, Darcy. Os Índios e a civilização: A integração das populações indígenas no Brasil moderno. 6 ed. Vozes, 1993.
RODRIGUES, Nina. Os Africanos no Brasil. São Paulo: ed. Nacional: Brasília: INL, 1976.
SALZANO, Francisco M. Evolução do mundo e do homem: liberdade ou organização. Porto Alegre: ed. Universidade/UFRGS, 1995.
CIMI-RO. Conselho Indigenista Missionário-Regional Rondônia. Panewa Especial, Porto Velho, 2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
EVANS-PRITCHARD, E.E. Os Nuer. São Paulo, Editora Perspectiva, 2002..
SAHLINS, Marshall. Ilhas de História, Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 1990.
GEERTZ, Clifford. A Interpretação das Culturas. Rio de Janeiro, Zahar, 1978.
CARNEIRO DA CUNHA, Manuela. Negros, estrangeiros: os escravos libertos e sua volta à África, São Paulo, Brasiliense, 1985.
CARDOSO, Ruth. A Aventura Antropológica. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996.
DURHAM, E. A Reconstituição da Realidade. São Paulo: Ed. Ática, 1978.
EVANS-Pritchard, E. E. Antropologia Social. Lisboa: ed. 70, 1972.
KUPER, Adam. Antropólogos e Antropologia. Rio de Janeiro: ed. Francisco Alves, 1978.
LARAIA, Roque. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: ed. Jorge Zahar, 1997.
MAUSS, M. Ofício do Etnógrafo, Método Sociológico. In: Cardoso de Oliveira, R. MAUSS. São Paulo: Ática, 1979. P. 53-59
MAUSS, M. Uma Categoria do Espírito Humano: a noção de pessoa, a noção do “eu”. In: Cardoso de Oliveira, R. MAUSS. São Paulo: Ática, 1979. P. 53-59
MAUSS, Marcel. As Técnicas Corporais. In: Sociologia e Antropologia. São Paulo: EDUSP, 1974.
MALINOWSKI, Bronislaw. Crime e Costume na Sociedade Selvagem, Brasília, Editora da UnB, 2003.
_____. Argonautas do Pacífico Ocidental: Um relato do empreendimento e da aventura dos nativos nos arquipélagos da Nova Guiné Melanésia. São Paulo: Ática, 1978.
PERTI, P. Iniciação ao Estudo da Antropologia Social. Rio de Janeiro: ed. Zahar, 1971.
RADCLIFFE- Brown. Estrutura e Função na Sociedade Primitiva. Petrópolis. Vozes, 1973.
RIVIÈRE, Claude. Introdução à Antropologia. Lisboa: ed. 70, 1995.
ROCHA, Everardo. O que é etnocentrismo. São Paulo: ed. Brasiliense, 1994.